Hoje eu lia um artigo que falava sobre colocar as lembranças na estante e por um instante me toquei que as minhas lembranças sobre você também estão, na minha estante.
Confesso que por vezes não olho para elas, sequer tiro o pó; quem sabe para que elas não brilhem tanto, para não chamarem a atenção da saudade que sua presença me faz.
Mas as lembranças merecem sim uma polida a fim de que não pesem tanto quando ouvir sua voz ou ainda quando um amigo seu conta o quanto galanteador você é por aí.
Olhei para a estante e lembrei de você mudando de cor numa loja quando ligaram sua voz ao seu rosto. De você orgulhoso daquela história fantástica do elo perdido e todo mundo te ligando para falar sobre isso. De você pendurado no meu ombro enquanto descíamos uma escada rolante e eu, em pânico com aquela situação (hahaha você não sabia disso). De você me ligando para perguntar o que eu achava do seu novo empreendimento, das suas dúvidas e eu dizendo "vá lá e ouça o que ele tem para dizer. Não perca esta oportunidade" e depois de alguns dias você me liga dizendo "obrigada pelo seu incentivo, deu certo"!
Lembrei também daquela mensagem enviada às 4h30 da madrugada dizendo que havia chegado em casa " são e salvo" e eu morta de ciúmes porque você havia saído com seus amigos.
Falando em lembranças, estive lá naquele restaurante esses dias e adivinha onde me colocaram? No mesmo lugar que sentamos. Olhei ao redor, pela janela e lembrei que naquela noite você contou que tocava violão e eu pensei "Deus, de que planeta ele veio?" Porque não é possível existir alguém: lindo, carinhoso, educado, gente boa, um papo super agradável, chato as vezes, carente também, temente a Deus e que ainda toca violão???
Lembrei de você sorrindo, frustrado, bravo, chorando, vermelho. Lembrei de você tomando vinho e contando um pouco mais sobre sua vida.
Hoje eu tirei o pó das minhas lembranças, me peguei rindo sozinha, "vendo" seu sorriso e "ouvindo" suas risadas.
Confesso que por vezes não olho para elas, sequer tiro o pó; quem sabe para que elas não brilhem tanto, para não chamarem a atenção da saudade que sua presença me faz.
Mas as lembranças merecem sim uma polida a fim de que não pesem tanto quando ouvir sua voz ou ainda quando um amigo seu conta o quanto galanteador você é por aí.
Olhei para a estante e lembrei de você mudando de cor numa loja quando ligaram sua voz ao seu rosto. De você orgulhoso daquela história fantástica do elo perdido e todo mundo te ligando para falar sobre isso. De você pendurado no meu ombro enquanto descíamos uma escada rolante e eu, em pânico com aquela situação (hahaha você não sabia disso). De você me ligando para perguntar o que eu achava do seu novo empreendimento, das suas dúvidas e eu dizendo "vá lá e ouça o que ele tem para dizer. Não perca esta oportunidade" e depois de alguns dias você me liga dizendo "obrigada pelo seu incentivo, deu certo"!
Lembrei também daquela mensagem enviada às 4h30 da madrugada dizendo que havia chegado em casa " são e salvo" e eu morta de ciúmes porque você havia saído com seus amigos.
Falando em lembranças, estive lá naquele restaurante esses dias e adivinha onde me colocaram? No mesmo lugar que sentamos. Olhei ao redor, pela janela e lembrei que naquela noite você contou que tocava violão e eu pensei "Deus, de que planeta ele veio?" Porque não é possível existir alguém: lindo, carinhoso, educado, gente boa, um papo super agradável, chato as vezes, carente também, temente a Deus e que ainda toca violão???
Lembrei de você sorrindo, frustrado, bravo, chorando, vermelho. Lembrei de você tomando vinho e contando um pouco mais sobre sua vida.
Hoje eu tirei o pó das minhas lembranças, me peguei rindo sozinha, "vendo" seu sorriso e "ouvindo" suas risadas.
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